terça-feira, 13 de março de 2012

14 de março: Beata Josefina Gabriela Bonino

 Savigliano, a terra onde ela nasceu a 5 de setembro de 1843, pertence à diocese de Turim. Os piedosos pais, Domingos Bonino e Josefa Ricci, deram-lhe no lar os rudimentos duma boa educação religiosa, incutindo nela, mais com o exemplo do que com palavras, amor, respeito e generosidade para com os pobres e necessitados.
Quando a família se transferiu para Turim, passou a ser educada com as irmãs de São José, progredindo na vida espiritual com maior assiduidade de oração e sacramentos. De regresso a Savigliano, ocupa-se sobretudo a cuidar do pai enfermo até ele morrer, mas sem nunca descuidar a prática duma exemplar vida cristã.
Já aos 18 anos tinha feito voto temporário de castidade. Agora, ansiosa por se desprender mais de laços familiares, ingressa na ordem terceira carmelitana, e depois na TOF. Passou a dedicar-se à colaboração em obras paroquiais. Afetada por uma neoplasia na coluna vertebral, submeteu-se a uma dolorosa cirurgia, sem que surtisse efeito a anestesia aplicada. A cura foi considerada um milagre, e por isso foi a Lurdes agradecer a intercessão da SS. Virgem. Quando lhe faleceu a mãe, consagrou-se à obra ”Colombo”, em favor das meninas órfãs de Savignano – atividade que foi criticada pela “gente bem” da sua terra natal.
Finalmente, decidiu-se a fundar ela mesma um instituto religioso destinado à educação de órfãs e sua formação escolar e religiosa, e ainda para servir doentes pobres. Com idade de 38 anos foi a Superiora desse instituto, cargo que desempenhou com sabedoria e prudência até a morte. A 8 de setembro de 1887 o instituto recebia aprovação diocesana, e a 6 de outubro veste o hábito religioso e emite votos da consagração com onze companheiras, mudando o nome para Josefina Gabriela de Jesus. Tendo fomentado e conseguido o desenvolvimento da congregação, veio a falecer em Savona, vítima de pneumonia, com 62 anos de idade, a 8 de fevereiro de 1906. Quando pressentiu que chegara a sua hora, as suas últimas palavras foram dirigidas a Deus: “Meu Deus, que em mim se cumpra a tua vontade”; e às irmãs que lhe assistiam: “Rogai por mim!”. Foi beatificada por João Paulo II a 7 de maio de 1995. Os seus restos repousam na igreja da casa-mãe da congregação, em Savigliano.

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