sábado, 25 de agosto de 2012

25 de agosto: São Luís IX, rei da França


 Nascido a 25 de abril de 1215, o futuro rei da França recebeu uma rígida educação por parte da mãe, Branca de Castela, que dessa forma pretendia encaminhá-lo para a santidade. Começou a reinar com 11 anos, em 1226. Casado com Margarida da Provença, o jovem rei impunha-se diariamente exercícios de piedade e penitência, no meio do mundanismo duma corte elegante e pomposa. Viveu no palácio real com a austeridade de vida do mosteiro mais rígido, e fez de todo o país o campo duma inesgotável caridade. Quando o apodavam de excessivamente pródigo com os pobres, respondia: <<Prefiro que o excesso de despesas de que sou tachado seja de esmolas dadas aos pobres por amor de Deus, do que de luxo, vaidade e ostentação mundana>>.
Amante da simplicidade e zeloso pela justiça, a todos ouvia debaixo do célebre carvalho no bosque de Vincennes, onde emitia as suas sentenças, justas e serenas, para bem do reino. Disse uma vez ao seu primogênito e herdeiro do trono: <<Preferia que viesse um escocês ou outro estrangeiro a governar bem este reino, com justiça e lealdade, do que seres tu, meu filho, a governá-lo mal>>.
Um sonho que acalentou durante toda a vida foi o de libertar a Terra Santa do poder dos turcos. Mas uma primeira cruzada por ele promovida redundou em fracasso: o exército cristão foi derrotado pelas armas o exército cristão foi derrotado pelas armas e dizimado pela peste, e o rei foi feito prisioneiro. Tal foi o resultado lastimável da expedição. Mas as virtudes do rei cativo impressionaram de tal forma os mulçumanos, que o alcunharam de “sultão justo”.
Numa segunda e também desafortunada expedição ao Oriente, veio mesmo a morrer, vitimado pelo tifo, em 1270. Antes de expirar, mandou dizer ao sultão de Tunes: <<Estou decidido a passar toda a vida como prisioneiro dos sarracenos, sem jamais ver a luz, se tu e o teu povo se fizerem cristãos>>.
Os terceiros franciscanos festejam-no hoje como seu padroeiro. Aprouve a Deus que fosse um terceiro franciscano o encarregado de exercer a caridade em terras de França. A história recorda-o como um soberano cheio de sabedoria divina, aliada a notável prudência e energia humana. Pôs em prática todas as obras de misericórdia convencionais. Traduziu a fé cristã em atitudes concretas, não só na sua pessoal maneira de viver, mas também no modo de governar segundo os desejos de Deus e os preceitos da religião. Morreu com 55 anos de idade, a 25 de agosto de 1270. O seu corpo foi levado para França e repousa na igreja de S. Dinis.

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